Hoje, não quero saber da chuva,
ou do vento que suspira, que sussurra,
que assobia. Não. Que empurra!
Hoje não quero saber da estrada.
Sabes, hoje já soube o que queria,
já não quero saber mais nada.
É de noite e quero gritar,
de dia irei sussurrar.
Digo hoje de voz calada
que te amo, que te amarei.
Não quero já saber do chão que pisei,
agora voo para o nada.
Hoje corro, faço brisa
contra o vento forte e feio.
Perco lágrimas e sorrisos.
Por ti, por quem sonho, grito!
Sofro, sangro e morro...
e chuto ladrilhos ao bico...
E hoje à noite sonho-te à janela:
Vejo-to linda, debruçada.
Sorriso suspenso, olhos calados
e uma expressão calma e sã.
E os teus cabelos livres, negros, molhados
pela chuva que cairá amanhã.
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
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2 comentários:
bem..lindo!!! sem palavras.. parabens!
Obrigado.
Bem tb n te tens safado nada mal.
Foi sorte, correu bem...
Bj
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